"Mais do que ser primeiro, herói é quem sabe dar-se inteiro e dentro de si mesmo ir mais além."

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Recordar também é VIVER…

Porque recordar é viver, HÁ QUEM VIVA PARA SEMPRE e seja GRANDE para sempre…
 

Triatlo de Coimbra

Em vez da crónica sobre a minha participação no Triatlo de Coimbra, apetece-me reproduzir este texto, excelente do já excelente STEPHEN KANITZ:
 
"Seu filho e sua filha de 12 anos mostram enorme interesse em assistir ao filme baseado em um livro que eles estão lendo na escola. Você descobre que o lançamento será daqui a quatro sábados e promete que vai levá-los já na pré-estréia. Será uma tarde muito especial, só vocês. Você ganhou pontos como pai, fez um golaço e tanto. Melhor ainda, agora eles serão os primeiros a contar para os colegas de escola como o filme se desenrola, serão o centro da roda e heróis por um dia, graças a você. E eles começam a sonhar com o grande dia. Três semanas se passam e na quinta-feira anterior à pré-estréia seus colegas de trabalho o convidam para um jogo de futebol seguido de churrasco. Seu chefe vai estar lá, jogando com a turma. Um amigo se prontifica a buscá-lo às 10 horas do sábado. Você aceita sem pestanejar. Ser convidado para jogar com o chefe é muito importante para a sua carreira, que por sinal não anda muito bem. Seria uma boa oportunidade para fazer média. Você nem se lembrou do compromisso anterior com os filhos.

No sábado, às 10 horas em ponto, seu amigo está à porta, quando seu filho, absolutamente estarrecido, lhe pergunta: "Pai, você esqueceu o nosso filme?".

O que você faz numa situação dessas?

1. Você diz que não irá ao futebol. Pede mil desculpas ao amigo, diz que não poderá jogar conforme o prometido, pede que ele explique o ocorrido ao seu chefe, e fim de papo.

2. Você pede mil desculpas aos seus filhos, explica a situação, diz que o chefe vai estar lá, que você os levará no sábado que vem, com direito a pipoca em dobro. E tudo se resolverá a contento, sem prejuízo de ninguém.

Qual das duas opções você escolhe? Se respondeu que é a primeira, lamento dizer que você está mentindo. Todo mundo escolhe a segunda opção. Afinal, é sua carreira que poderia estar em jogo. Você bem que podia se tornar mais amigo da turma do trabalho, você está inseguro. Aliás, quem não está?

O que quero discutir aqui é a razão por trás da sua escolha, o raciocínio que determinou a decisão de protelar o cinema com os filhos. Você fez essa opção porque no fundo sabe que seus filhos o amam. E, porque o amam, eles entenderão. Sem dúvida, eles ficarão desapontados, mas não para sempre. Afinal, você conseguiu conciliar a agenda de cada um, só vai demorar mais um pouquinho.

Porém, com esse tipo de raciocínio, você acaba colocando as pessoas que o amam para trás. Justamente as pessoas que nos amam é que acabamos decepcionando, vítimas dos nossos erros do dia-a-dia. Que recompensa é essa que dispensamos àqueles que nos amam e que nos são leais? Por quanto tempo eles continuarão nos amando diante de atitudes assim?

Eu não tenho a menor dúvida de que você escolheu jogar futebol porque sabe muito bem que seu chefe não o ama. Muito pelo contrário, ele não está nem aí para você. Ele pode substituí-lo na hora que quiser, sem um pingo de remorso. Você aceitou jogar com os colegas para que eles gostem um pouco mais de você. E com os seus filhos, que já o adoram, você aproveitou para negociar. Eles não vão dizer nada, vão entender, mas sentirão calados uma punhalada nas costas. A lógica diz que deveríamos ser leais com as pessoas que nos amam, mas na prática fazemos justamente o contrário.

Se acha que ninguém o ama ou que não é amado o suficiente, talvez isso ocorra porque você não tem sido leal com as pessoas a quem ama. Achar que elas serão sempre compreensivas e razoáveis é seguramente o caminho para o desastre. Seus filhos acreditarão em você na próxima vez que lhes fizer uma promessa? Eles aprenderão o significado da palavra lealdade?

Seu chefe vai esquecê-lo totalmente um mês depois de você se aposentar, bem como os seus colegas de trabalho. Os únicos que jamais vão esquecê-lo são seus filhos, pela sua lealdade ou pelas pequenas decepções e infidelidades cometidas por você ao longo da vida."

O Poder da Validação (Stephen Kanitz)

“Todos somos inseguros, sem excepção. Os super-confiantes simplesmente disfarçam melhor. Não escapam pais, professores, chefes nem colegas de trabalho. Afinal, ninguém é de ferro.

 

Insegurança é o problema humano número um.

O mundo seria muito menos neurótico, louco e agitado se fôssemos todos um pouco menos inseguros. Trabalharíamos menos, apreciaríamos mais a vida.

 

Mas como reduzir esta insegurança?

Alguns acreditam que estudando mais, ganhando mais, trabalhando mais resolveriam o problema. É um engano, por uma simples razão: segurança não depende da gente, depende dos outros. Está totalmente fora do nosso controle.

Por isso segurança nunca é conquistada definitivamente, ela é sempre temporária, efémera. Segurança depende de um processo que chamo de "validação".

 

Validar alguém seria confirmar que essa pessoa existe, que ela é real, verdadeira, que ela tem valor. Todos nós precisamos ser validados pelos outros, constantemente. Alguém tem de dizer que você é bonito ou bonita, por mais bonito ou bonita que você seja. Quem nos elogia e levanta na hora certa são os que melhor combatem a sua insegurança. Mas eles próprios precisam de validação.

 

Um simples olhar, um sorriso, uma palavra de elogio são suficientes para você validar alguém. Estamos tão preocupados com a nossa própria insegurança, que não temos tempo para validar os outros.

 

Estamos tão preocupados em mostrar que somos o "máximo", que esquecemos de dizer aos nossos amigos, filhos e cônjuges que o "máximo" são eles. “Damos graxa” a quem não gostamos, e esquecemo-nos de validar aqueles que admiramos. Por falta de validação, criamos um mundo consumista, onde se valoriza o ter e não o ser. Por falta de validação, criamos um mundo onde todos querem mostrar-se, ou dominar os outros em busca de poder.

 

Validação permite que pessoas sejam aceitas pelo que realmente são, e não pelo que gostaríamos que fossem. Mas, justamente graças à validação, elas começarão a acreditar em si mesmas e crescerão para ser o que queremos.

 

Se quisermos tornar o mundo menos inseguro e melhor, precisaremos treinar e exercitar uma nova competência: validar alguém todos os dias. Com um elogio, um sorriso, os parabéns na hora certa, um “bom trabalho”, uma salva de palmas, um beijo, um sinal de aprovação, umas flores.

 

Você já validou alguém hoje?

 

Então comece já, por mais inseguro que você esteja.”

Lisboa Long Distance International Triathlon

Este já está!
Custou mas foi! Também… quem é que se lembra de ir para um Half-Ironman sem treinar???
 
Alvorada: 04h00
 
06h45: Check-in no Parque de Transição
 
07h40: Aquecimento para a natação – SALDO: 1 POLAR S725X Pro Tour Edition INUNDADO!
08h00 – PARTIDA: Natação – 1900mts; 40’15”
A habitual "artilharia pesada" vinda de todos os lados: pontapés, bofetadas, óculos quase arrancados por duas vezes, ainda por cima a embaciar… Quem me mandou ficar demasiado próxima da linha de partida??? Cá para trás é que é bom! Felizmente o contornar da 1ª bóia trouxe alguma tranquilidade, não sem antes ter dado de barriga numa conduta subaquática adjacente ao Oceanário…
 

 
Aproximação à rampa de saída do segmento algo escorregadia, tive de nadar até bater com as mãos no chão para apanhar o tapete azul.

Ciclismo: 85kms, 2h53’44”

O zumbido das rodas de carbono atordoava-me… Não as minhas, claro! As bikes de contra-relógio que iam passando a todo o gás faziam a passerelle na avenida, acho que é uma manobra para distrair os adversários!

Mas até para ser dedo é preciso ter unhas… E quem não tem pernas, não precisa de uma bike de contra-relógio… E a minha modesta BH ainda "papou" uma ou outra…

Zero avarias, nenhum vento, percurso praticamente plano no IC2, uma subida a destoar no final do mesmo, uma descida logo a seguir, idela para alimentar e hidratar. Não chegou, devia ter-me alimentado melhor, no entanto, não conseguiria ter comido mais… A tentativa de postura aerodinâmica na bicicleta durante tanto tempo estava a provocar-me algum mal-estar estomacal… Além disso, estava empenhada em ganhar tempo neste segmento, pelo que aproveitava a descida para comer. Paguei uma parcela da factura mais tarde…
 
Corrida: 21kms, 02h01
 

 
Eu que até gosto tanto de correr, e é sempre o segmento em que sofro mais… Normal?? Não sei… Acho que não. Houve falta de energia, que mesmo contrariada pela determinação em me alimentar e hidratar, não resultou como devia. Lição: não confiar em produtos que não conheço (marcas e sabores de gel e barras desconhecidos) fornecidos pela organização, e não depender destes! A intenção era não depender, mas os preciosos Powergel que enfiei no cinto do dorsal caíram todos! Depois do primeiro "amargo de boca" com o gel fornecido no abastecimento, passei a apanhar apenas metades de bananas, ainda por cima verdes…
 

 
TOTAL: 5h41’28” + 1 Polar com peixinhos! + 1 LASANHA fenomenal para almoço/lanche/jantar, confeccionada e digerida na companhia da claque mais ruidosa, fantástica e insubstituível que algum triatleta pode ter!
 
 
 
Um grande BEM-HAJAM a todos os amigos que se deslocaram ao Parque das Nações, com sacrifício pessoal e familiar, tempo precioso de que abdicaram para incentivar uns "malucos" das corridas! Sem esquecer pessoas anónimas ou pessoas que não reconheci na altura e que me deram o seu forte aplauso e incentivo, as minhas desculpas se não agradeci ou se não as reconheci na altura! Além dos ausentes, mas PRESENTES em espírito…
 

 
LIMBURG226… Cá vamos nós!

Reportagem do X-Terra Portugal

Reportagem da etapa portuguesa do circuito mundial X-Terrra, na Figueira da Foz. Locução do nosso amigo David Vaz.
 
Com estas imagens dá mesmo vontade de repetir! ‘Bute lá para o ano! 🙂
 

Triatlo Cidade de Quarteira

Este fim-de-semana andei 600 kms de carro… Para ir nadar 15min., pedalar 3 quartos de hora, e correr outros 20min. Há quem se interrogue porquê…
 
Porque faço novos amigos e convivo com os que já tenho, e isso é impagável… Porque faço por manter uma forma de vida sã, e cuido da minha saúde física e mental.
 
Mas… há sempre um "mas"… É que, por acaso, não consegui fazer a prova. E quando digo "não consegui" não é simplesmente não terminar.. É que simplesmente não consegui sequer entrar mais que uns poucos metros na água! O mar estava bastante mau, inspirava cuidados… Mais cuidados inspirava também mais uma costela magoada, fruto de uma queda de BTT. Estavam reunidos os factores de insucesso na luta contra as ondas!
 
Mas o insucesso não me frustrou. Assim ainda dou mais valor aos sucessos! Não saí frustrada porque… ganhei 2 novos amigos; somei uma inédita experiência numa mota "especial", e ainda houve tempo e vontade para um empeno de 160 kms de bicicleta com o Espanhol entre Vila Real de Santo António e Quarteira! Vejam o vídeo "underground" da nossa "prova"!!!
 

http://vimeo.com/moogaloop.swf?clip_id=10921421&server=vimeo.com&show_title=1&show_byline=1&show_portrait=0&color=&fullscreen=1

SIDECAR EM PORTUGAL from Angelfish on Vimeo.

Domingo de Páscoa…

 

É Domingo de Páscoa e vou esperar alguém ao comboio… Está um dia lindíssimo, ameno, ensolarado e muito agradável.

 

Chego à estação ferroviária de Alvega-Ortiga e não se vê vivalma. É uma estação pequena e à moda antiga, com azulejos, um típico relógio de estação, que como sempre está muito atrasado, se é que funciona de todo…Um sossego e uma tranquilidade só “perturbada” pelo chilrear dos pardais e pelos aromas primaveris que se sentem no ar.

 

Atravesso a linha para o sentido proveniente da Beira Baixa, sento-me num banco semi à sombra, semi ao sol, e pego no meu fiel companheiro de viagem, de momentos tranquilos e de pausas no meu tempo, que insisto sistematicamente em aproveitar. Abro “1 km de cada vez” e ao contrário do que é habitual, não sou transportada para fora dali… Porque ali se está demasiado bem e não quero ir para outro lado. Porque oiço uma cegonha cantar no seu ninho no alto de uma enorme chaminé de um armazém antigo. Porque fico a assistir ao seu abrir de asas imponente. Porque fico atenta aos sons circundantes que são apenas e só sons da natureza, cores e aromas do campo, Primavera que se adivinha em cada canto. E porque começo a ouvir o comboio ao longe…

 

O comboio chega, sem pressas, indolente. Não se faz anunciar, nem anuncia a sua partida. Dele não se apeiam passageiros apressados… Apenas se apeia um viajante, de bicicleta e mochila. Deixo o próximo km de leitura para uma outra pausa no meu tempo. Pego na mochila enquanto a bicicleta atravessa a linha, levada pelas mãos do seu condutor.

 

O almoço do Domingo de Páscoa é o pretexto para encostar a bicicleta e dar e receber sorrisos familiares… muitos sorrisos de cada vez.

 

X-Terra Portugal

Já cá mora mais uma experiência nova e fantástica: a participação no triatlo off-road da liga mundial X-Terra, que teve lugar na Figueira da Foz no passado Sábado, 03 de Abril!
 
A prova trouxe a Portugal todos os "Pros" deste circuito na Europa, sendo uma oportunidade de qualificação para a final do Hawai para muitos deles, e também para muitos Agegroupers. O Parque de Transição emprestava um colorido muito bonito, belas imagens de BTTs todas alinhadas, dos equipamentos, o burburinho dos atletas a entrar e a sair, toda a preparação…
 

 
Marcaram presença os nossos "grandes" Bruno Pais, Lino Barruncho e entre as senhoras a Maria Areosa. E muito mais importantes que eles: "JE", o Espanhol, o Carlos Antunes, e a Filipa na claque!
 
O dia não amanheceu muito simpático na Figueira… Chovera toda a noite. Durante a manhã, algum frio e raios de sol tímidos intercalavam com uns pingos de chuva. Mas todo o frenesim da preparação não deixava pensar no clima!
 
Constou que a água da foz do Mondego, onde decorreria a natação, rondava os 14º, brrrrrrrrrrrr! Isso mesmo constatámos quando nos atirámos à água para um ligeiro "aquecimento", que foi mais arrefecimento, parecia que me espetavam facas na planta dos pés! O local também era atabalhoado para uma Partida, degraus dentro de água cheios de lodo escorregadio, que subitamente desapareciam e davam lugar a calhaus submersos. Todo o cuidado era pouco para não dar um pontapé numa pedra ou escorregar e bater com as costas nos degraus.
 
 
Soou a partida com os Pros e os mais afoitos já dentro de água sob a linha de partida, e muitos dos agegroupers ainda pelas escadas sem conseguir lá chegar abaixo. Foi um exercício de persistência nadar na água fria, pouco limpa, e sujeita a corrente, em 2 voltas que perfaziam 1500mts totais. A saída da água também tinha de ser cautelosa pelos mesmos motivos: posível escorregadela ou pontapé nos calhaus, com possibilidade de cãimbras devido ao esforço e frio. Curisamente, saí da água ao mesmo tempo que o Espanhol, que se debatia contra umas cãimbras, mas que é isso para um candidato a Ironman??
 
Força nas canetas para subir as escadas, semi-despir o fato e fazer transição para a BTT… e calçar MEIAS, sim MEIAS, pois esperava-nos uma corrida na areia da praia!
 
O BTT era altimetricamente exigente, com troços técnicos, lama, valas abertas pela água e singletracks muito bonitos de descer. Os que eram a subir é que não tinham tanta graça! Muito empurrão… E os meus sapatinhos brancos de BTT acabaram castanhos! Na 2ª volta a minha pedaleira pequena fartou-se e resolveu boicotar sempre que eu dava uma pedalada em força numa subida. Lá tinha de apear… Foram 30 kms de puro e duro BTT, com 1560mts de acumulado, ao contrário do que mostra a foto abaixo…
 
 
Transição para uma corrida de 10kms que foi uma mistura explosiva de pista de corta-mato, trail e maratona das areias! Os 4 ou 5 kms no areal da Figueira foram um autêntico massacre para as minhas pernas cansadas. Se não fosse o Espanhol a insistir em ficar comigo, acho que teria andado ao ritmo de um caracol do deserto!
 
Cruzar a meta com o Espanhol, imporem-nos as medalhas de Finishers, recebermos o aplauso da Filipa e do Carlos (que tinha sido obrigado a desistir devido a uma avaria no BTT) foram as cerejas em cima do bolo de aniversário da Filipa, comido na véspera!
 
 
Para culminar, o meu escalão 40-44 deu-me supostamente direito a um slot na final do X-Terra que terá lugar no Hawai em Outubro deste ano… E agora?? HELP!!!!! Ou devo dizer…ALOHA???

A importância da Amizade

Há episódios simples que t~em o condão de nos fazer sorrir e pôr mais bem dispostos.
 
Encontrava-me há pouco algo entediada, sem nada de motivante que me despertasse de uma certa letargia, coisa que até é inabitual em mim. Quando recebi um telefonema… de um amigo recente, acerca de um assunto banal, relacionado com o foco de interesse que temos em comum e que nos proporcionou conhecermo-nos: o TRIATLO!
 
Aquele telefonema, de uma pessoa que conheço há pouco tempo (o Carlos), mas com quem tenho convivido por motivo das provas a que nos temos deslocado juntamente com a namorada (a Filipa), teve o condão de dizer ao "anjinho" dentro da minha cabeça: "Vá lá, acorda, não desperdices nem um minuto de vida! Há tanta coisa boa para fazer!"
 
Esta pequena história visa transmitir o seguinte: as amizades não precisam ser de longa data para que nos sejam queridas; as pessoas não precisam de ter um conhecimento profundo para saberem com o que contam umas das outras (em pouco tempo, já percebi a disponibilidade e vontade do Carlos em ajudar e incentivar os outros); os interesses que unem os amigos e que fazem, no fundo, com que estes se conheçam, são meios preciosos para cultivar amizades e, por isso, há que saer dinâmico e activo nesses interesses, porque sempre vamos colher sentimentos bons, dinamismo que gera efeitos multiplicadores no círculo de amigos em torno desse interesse.
 
Gostaria de deixar aqui um grande OBRIGADA à modalidade fantástica que é o TRIATLO; ao que ela me tem proporcionado, aos amigos que me tem permitido conhecer, do meu Clube anterior (Olímpico de Oeiras), onde fui tão bem recebida e onde conheci atletas que sempre me trataram de igual para igual, e ao meu clube actual (Clube de Triatlo do Fundão), onde pude conhecer melhor a Filipa, e travar conhecimento com o Carlos, a Mariana, e vários outrso atletas e dirigentes do Clube. Sem esquecer o meu grande amigo Feijão, pela mão de quem entrei neste mundo fantástico do Triatlo enquanto participante, e que me tem transmitido a sua preciosa experiência em tudo o que pode.
 
OBRIGADA a TODOS OS AMIGOS!

Triatlo do Ribatejo

No Domingo passado, dia 21 de Março, fui "molhar os pés"… na barragem dos Patudos em Alpiarça. Foi o 1º Triatlo desta época, a excitação era enorme e bem visível nos rostos, gestos e movimentações de toda a gente, entre Santarém e Alpiarça!
 
Santarém era onde tínhamos de ir primeiro colocar o material de corrida no PT2, em zona anexa à sé. Trânsito cortado, grades, polícias, carros estacionados em 2ª fila, muita gente e muita confusão.
 
Depois era ir até Alpiarça, onde decorreria a natação na barragem dos Patudos e onde ficaria também o PT1, com as bicicletas. Mais confusão, e muita.. Acessos estreitos, estacionamentos nas bermas, quase nenhum espaço para "montar a tenda" com a tralha toda e montagem das bicicletas. Mas acho que são os nervos e excitação que ainda tornam tudo mais confuso!
 
Já não vestia o fato de neoprene desde a época passada… Uffa, que claustrofóbico, e a permanente e quase imediata vontade de ir ao WC também a não ajudar!
 
De fato vestido, toca de experimentar a água e fazer um ligeiro aquecimento. Brrrrrrr, que fria, ia-me faltando o ar! Lá me fui habituando, mas que sensação estranha, já não nadava sem ser na piscina há vários meses… O tempo para aquecer (coisa que não cheguei a sentir) foi muito curto. Mas fora de água aqueceu, e bem! Não se podia estar ao sol, de fato vestido. Ainda por cima as partidas foram desfazadas, pelo facto de se tratar de uma barragem muito pequena e o nº de participantes ser tão elevado. Primeiro saíram todos os escalões masculinos à excepção de Veteranos. Passados 10 minutos sairíam todas as participantes femininas, e a 3ª partida seria dos veteranos masculinos.
 
Mas primeiro que se entendesse quem saía primeiro e de onde, foi uma enorme confusão! Ai que nervos… Lá mandaram as meninas para dentro de água, junto da linha de partida, onde ainda tivemos de esperar paradas uns bons 8 minutos! Que frio. Soou a partida e começaram os "atopelamentos"! Fugi deles, e deixei-me seguir no meu ritmo e longe dos pontapés. Havia locais onde a água estava muito fria, e outros em que aquecia para logo voltar a esfriar, até me faltava o fôlego quando apanhava uma dessas zonas frias!
 
A transição para a bicicleta podia ter sido mais rápida, mas tinha os pés dormentes, da água fria. E pela 1ª vez decidi não calçar meias. Desatei a pedalar, para logo apanhar uma atleta dos Belenenses, fomos as 2 juntas durante o resto do segmento, em colaboração. E fomos apanhando uma data delas pelo caminho. E trouxemos todas elas atrás! Chegadas à subida a Santarém, partiu-se o grupo, com as mais fortes a conseguir escalar a bom ritmo e outras a ficarem para trás.
 
Transição atrapalhada para a corrida, apesar do bom segmento de ciclismo, mas os pés continuavam dormentes e sem sensibilidade… Comecei a correr e vi logo que ia ter dificuldades. Senti-me muito presa e os pés dormentes não ajudavam. Surpresa no percurso: quase tudo em paralelos pelo meio de Santarém! Que penoso! As miúdas que eu tinha trazido passaram-me logo ali no início, e os meus pés só normalizaram na última volta de corrida. Em contrapartida, a corrida sem meias deixou-me ambos os tornozelos (vulgo artelhos) esfolados e ensanguentados na zona de contacto com o sapato. Mas isso não me afectou, toca de correr para acabar isto!
 
Cruzada a meta, com a "claque" do TRI-FUNDÃO a incentivar, foi mais uma desafio superado e mais uns podiums para o grande Clube de Triatlo do Fundão! Excelente!